O Brasil já registra, nesta segunda-feira, 159 óbitos por conta do novo coronavírus - 23 a mais que no domingo, de acordo com os dados do Ministério da Saúde, divulgados em uma coletiva de imprensa (assista abaixo). Os casos confirmados em todo o país chegam a 4.579.
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Conforme os dados da pasta, 90% dos óbitos - 122 casos - até agora são de pessoas acima de 60 anos.
A região que concentra mais da metade dos casos da doença no país é o sudeste, com 2.507 confirmações. São 113 mortes em São Paulo e 18 no Rio de Janeiro.
No Rio Grande do Sul, são 241 casos e 3 mortes. Já em Santa Maria, conforme a última atualização feita pela prefeitura na noite de domingo, são 7 casos da doença no município.
A taxa de letalidade hoje é 3,5%. De acordo com o ministro Luiz Henrique Mandetta, esse índice é calculado de acordo com os casos confirmados e os óbitos pela doença. Ele explica que esse número é afetado pela falta de testes para toda a população.
- Se nós tivéssemos como fazer testes para confirmar todos os casos, a letalidade poderia ser menor. Quanto menos testes você faz, maior fica a letalidade - afirmou Mandetta.
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Ainda na transmissão, o ministro fez um apelo sobre o uso de máscaras. De acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS) e do próprio Ministério da Saúde, somente quem tem suspeita da doença ou profissionais de saúde devem utilizar as máscaras de proteção. Mesmo assim, muita gente tem ignorado essa orientação e o estoque do equipamento tem se esgotado rapidamente.
- Quem tiver máscaras N95 na caixa, passa em um hospital, entrega para um profissional, pois são eles que devem usá-la - completou.
NOVAS AÇÕES DE ENFRENTAMENTO
A partir desta segunda, a coletiva de imprensa diária que atualiza os casos de coronavírus, que era comandada pelo Ministério da Saúde, também passa a contar com outras pastas que também anunciarão suas medidas.
Além do ministro da Saúde, Luiz Henrique Mandetta, participam da entrevista os ministros da Casa Civil, Braga Netto; da Infraestrutura, Tarcísio Gomes de Freitas; da Economia, Paulo Guedes; e da Advocacia-Geral da União (AGU), André Luiz de Almeida Mendonça.